sábado, 25 de junho de 2011

Colecionismo

Nesta quarta tivemos uma palestra tratando sobre os museus na sociedade, como tudo começou e colecionismo.
A princípio existiam armários ou Gabinete de Curiosidades, posteriormente e também chamado de Câmara das Maravilhas onde eram guardados vários objetos sem nemhum tipo de catalogação ou separação.
Apesar de ter sido uma palestra densa , longa e cansativa acho essa história de museus e coleção interessantíssima!
Já pensei até em me aprofundar mais nesse assunto.
Gosto muito dessas coisas que tem referência com a mémoria, com coleções...
Esse é um assunto que sempre aparece nos meus trabalhos como artista plástica.
Algo que eu nunca tinha parado para pensar é que uma coleção é infinita, acaba apenas quando o autor morre.
Então vimos algumas fotos de coleções excêntricas como um cara que convencia as pessoas a arrancar seus dentes e guardava numa caixa transparente e catalogada... que medo!

Instituto Arte na Escola

Desta vez recebemos a visita do Instituto Arte na Escola.
Discutimos sobre arte educação, e estratégias de como faze-la chegar a todos.
Conhecemos o projeto de uma professora em Recife.
Assistimos um vídeo com os bixos da Ligia Clark, onde ela dizia que artavés da memória afetiva o ser humano atinge cada vez mais o seu próprio eu.
Num segundo momento foram apresentadas alguns problemas listados pelos educadores da manhã que eram decorrentes no atendimento com os professores durante as visitas na Bienal.
Isso acabou sucitando um incômodo em alguns professores que foram convidados para assisitir a palestra também.
Fico impressionada com a impaciência da maioria dos professores que vem da educação formal.
Já observei comportamentos muito piores do que os alunos durante a visita.
Muitos professores que vem com seus alunos visitar a insituição não respeitam os educadores, achando que por estes ser jovens não tem conhecimento para estar ali.
Mas enganam -se pois estudamos muito, e a maioria dos educadores que estão ali tem uma visão mais sensível e despretensiosa do que outros que estão vindo pela primeira vez.
Infelizmente alguns que vão visitar a exposição, esperam que sejamos apenas uma enciclopédia ambulante ao invés de dar espaço para os seus alunos para a observação, a investigação e a sua própria interpretação.
Muitos não estão nem preocupados com seus alunos, atrapalham a visita e ficam tirando foto sem parar para mostrar para o diretor ou os pais dos alunos o excelente trabalho que fizeram!
Como já disse antes acredito que os dois trabalhos são de igual importância na educação e pretendo até voltar ano que vem a trabalhar em uma escola também quando terminar a faculdade e tiver mais tempo disponível.
Só espero não ficar assim tão intransigente achando que o meu trabalho é sempre melhor e mais importante que o outro.

Pinacoteca I

Na segunda feira passada retornamos a Pinacoteca para dar continuidade ao processo de formação.
Desta vez tivemos uma palestra com a Mila sobre Arte Contemporânea onde ela propôs algumas provocações.
Falou sobre a hipérpoca que vivemos com suas angústias e inquietações.
Sobre a quantidade de dados que geramos diariamente, se isso é realmente necessário e como acessar esses dados de forma produtiva.
Fiquei intrigada ao saber que o Brasileiro passa em média 45hs em média por semana utilizando a internet enquanto a maior parte do mundo fica em média 22,4hs.
Diante de tantos números colocou-se a pergunta: Qual o valor ou importância de fruir a arte nesta época?
Interessante que somos bombardeados constantemente por imagens, mas mesmo as pessoas compreendendo e assimilando essas imagens no seu dia a dia tem dificuldade em realizar essa mesma leitura quando se trata de trabalhos de arte e aceitá-las.
Sendo assim qual o diferencial da imagem da arte para as outras imagens?
Porque a arte é inaltecida se não vale nada para a maior parte da população?
Dinate disso Mila propôs uma classificação para que pudéssemos estudar melho o público que visita os museus.
O que infelizmente foi mal interpretado por alguns que não aceitaram tal classificação.
Mas eu me pergunto como estudar sem classificar as idéias e pensamentos a fim de ordenalos.
Uma das questões que eu acho interessante é que a arte é capaz de nos identificar ( nosso tempo e valores ) independente de nossa vontade ou gosto.
E que nem todos veêm a mesma coisa na mesma imagem pois Ver é algo Interpretativo.
É impresssionante como tem aumentado muito a quantidade de museus em nossa época.
Talvez porque nunca houve uma velocidade de informações tão grande como agora e justamente por isso se esses objetos não forem preservados parte da história se perderá.
Acredito que os museus devem ser espaços referênciais das memórias dos grupos.
Agentes catalizadores e Socializadores do conhecimento.
Locais onde o passado e a história podem funcionar como suporte para o debate das questões cruciais das comunidades, instrumentalizando-as para o exercício de um senso crítico da sociedade contemporânea.
Ao meu ver ser educadora em um museu ou em uma escola tem a mesma importância.
A diferença é que na escola você tem um contato diário ou semanal com o alunos e isso possibilita uma continuidade no trabalho a ser realizado e a educação informal tem um caráter não cumulativo, realizado em uma única visita.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Desabafo

Nesta sexta feira a Stela veio conversar conosco a respeito das visitas nas instituições, nossas impressões e pontos de vistas.


Fiquei um pouco triste e desanimada com a atitude de alguns educadores que vem todos os dias trabalhar com o mesmo discurso decorado de forma crítica a instituição.


Nenhum trabalho é perfeito mas desde o ano passado a Bienal tem feito um grande esforço em formar profissionais que vão atuar não somente lá mas em outras instituições.


Em virtude disso durante a formção para a 29ª Bienal visitamos vários Museus em SP a fim de conhecer melhor seu educativo.


Foi um processo riquíssimo no qual aprendi muito , não só na maneira de lidar com o público mas a respeito de arte e vários processos da educação informal.


Este ano não tinha sentido repetir tudo de novo.


Pensado que seria interessante termos contato com variedades de públicos de diferentes faixas etárias e intituições visitamos escolas municipais e particulares, estivemos em contato com uma ONG e possivelmente visitaremos outros lugares também.


Mas infelizmente alguns educadores portadores de uma visão muito limitado começaram a criticar sem dó nem piedade o trabalho proposto pela Bienal sem nem saber direito o que estava falando e sem ao menos apresentar alguma sugestão ou solução passível de ser analizada.


Geralmente não gosto de ficar falando muito nas reuniões , mas neste momento foi inevitável.


Acredito que devemos nos focar mais na realidade e no potencial visitante que temos de fato em nossas mãos e não ficar cojitando possibilidades passadas que não podem ser mudadas.


Este ano foi excelente o curso mesmo ainda não tendo terminado e mesmo que eu não trabalhasse na próxima exposição tudo o que aprendi até aqui já valeu a pena, foi uma experiência única, inesquecível,transformadora, plena em todos os sentidos não só como educadora, mas como artista plástica e como ser humano.


Mas para que isso aconteça a pessoa que está lá presente tem que estar aberta para ouvir outroa transformação o que nem sempre é possível.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Pinacoteca I






Nesta tarde visitamos a Pinacoteca, onde iniciamos com uma fala da Elaine sobre o logotipo da Bienal.


Falamos também sobre as visitas no pavilhão que tanto na 29ª Bienal quanto na exposição de Oslo tem um caráter de investigação, reflexão e experiência.


O vistante é levado a uma emancipação, ou seja não se procura conduzir seus pensamentos para que o sujeito seja autônomo no espaço.


"Em nome dos artistas" é um recorte de cerca de 50 artistas norte-americanos de uma coleção particular do museu Astrup Farley que fica em Oslo-Noruega e tem como curador Gunnar Kvaran.


Discutimos como o corpo se relaciona com a obra de arte.


O quanto a relação com o espaço diferencia o comportamento e como ele muda diante das situações.


E como o corpo é humilhado pela sociedade.


Alguns artistas forma citados, dentre eles; Félix Gonzales Torres com seu trabalho intitulado Blue Placebo.


Este trabalho é formado por balas que equivalem a mesma quantidade de peso dele próprio e de seu companheiro já falecido.


Em outras vezes que este trabalho esteve esposto as pessoas podiam se apropriar das balas.


Diante disso ficamos pensando como isso se dará durante a exposição na Bienal visto que há ainda a questão da preservação e seria inviávvel repor todas as balas se estas forem pegas pelas pessoas.




Após essas discussões conhecemos um pouco mais da história da Pinacoteca, seus projetos e materiais educativos.


O dia foi muito produtivo, tive várias idéias sobre materiais que poderia usar na visita.


















quarta-feira, 15 de junho de 2011

Gente Linda!..........

Hoje ficamos a tarde no MAC, onde tivemos uma fala com a queridíssima "Gente Linda"!
Discutimos sobre a importância de nos apronfundar ou não em conhecermos melhor o público que nos visita e fiquei pensando até onde isso é pertinente.
Acredito que o propósito de irmos visitar os diversos espaços e instituições é mais para insitar um interesse para que posteriormente este público possa nos visitar durante as exposições e não estudá-los profundamente, mas sim o processo inverso.
Este período de formação para mim tem sido ótimo e muito rico mesmo sendo diferente pois antes nós visitávamos as instituições em busca de informações sobre o educativo.
Pensei que seria importante visitarmos algum lugar que tenha alunos deficientes também e até comentei isso. Lembrei da AVAPE.
Mas observo que a pouco interesse em lidar com esse público.
Da minha parte gostaria muito de fazer um trabalho mais específico, especialmente para os surdos.
Ano que vem quando terminar o Bach.em Artes Plásticas quero aprender mais palavras em LIBRAS.
Na exposição passada foi incrível porque atendi bastante públicos surdos e eles me ensiram mais palavras o que ajudou a enriquecer meu vocabulário, mas ainda há um longo caminho pela frente...
Esses dias ando meio nostálgica, sinto muita saudades do pessoal que eu trabalhava de manhã. Mas a vida é assim mesmo, as pessoas tem que seguir seu caminho...

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Ao nascer somos pinho-de-riga puro. Mas logo começam as demãos de tinta. Cada um pinta sobre nós a cor de sua preferência. Todos são pintores: pais, avós, professores, padres, pastores. Até que o nosso corpo desaparece. Claro, não é com tinta e pincel que eles nos pintam. O pincel é a fala. A tinta são as palavras. Falam, as palavras grudam no corpo, entram na carne. Ao final o nosso corpo está coberto de tatuagens da cabeça aos pés. Educados. Quem somos? “O intervalo entre o nosso desejo e aquilo que os desejos dos outros fizeram de nós“, responde Álvaro de Campos.
Contra isso lutava Alberto Caeiro:

Procuro despir-me do que aprendi.
Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram,
e raspar a tinta com que me pintaram os sentidos,
Desencaixotar minhas emoções verdadeiras.
Desembrulhar-me e ser eu, não Alberto Caeiro,
mas um animal humano que a natureza produziu.
Mas isso (triste de nós que trazemos a alma vestida!),
isso exige um estudo profundo,
uma aprendizagem de desaprender...

Barthes se descobriu atacado pela mesma doença que afligira Caeiro. Através dos anos seu corpo foi coberto por saberes que se sedimentaram sobre sua pele. Agora ele estava enterrado, esquecido de si mesmo. Só havia um caminho: desaprender tudo. “Empreendo, pois“, ele diz, “deixar-me levar pela força de toda forca viva: o esquecimento“. Esquecer é raspar a tinta. A fim de se lembrar do esquecido. E o que ele viu, depois de terminada a raspagem, encantou-o: lá estava a sua alma, o jeito original de saber — “sabedoria“. Diz o Tao Te Ching que os saberes podem ser somados (como as camadas de tinta). Mas sabedoria só se obtém por subtração, por raspagem e esquecimento.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Planeta Alphaville

Ontem não fui trabalhar, pois estava mal do rim.
Hoje visitamos a Escola Castanheira que fica no Alphaville.
Não conhecia esse bairro de SP e confesso que ao chegar lá me causou uma sensação de estranhamento.
Parecia que estava em outro planeta...
Enfim isso é uma das coisas que acho interessante nesse trabalho; conhecer e lidar com as diversidades de públicos.
Fiquei pensando nisso hoje quando assisti um vídeo que era trabalho de uma aluna não lembro que série onde ela se vestia de noiva.
Embora haja uma enorme discrepancia social no fundo as pessoas buscam as mesmas coisas e tem necessidades muito parecidas enquanto ser humano.
Engraçado que sempre tiro várias fotos quando visito os lugares mas não sem bem porque registrei um único momento no qual a coordenadora do curso nos explicava sobre o ateliê.





Uma tarde no Lasar Segal








Nesta sexta nos reunimos no Museu Lasar Segal.
Foi uma tarde muito agradável, discutimos sobre questões da Arte Contemporânea, visitamos algumas obras do próprio artista.




Gosto muito desse espaço , sinto uma sensação de familiaridade algo assim como se estivesse em casa...


A Paula ossa colega de trabalho nos guiou e contou algumas peculiaridades da casa que hoje se tornou museu e sobre a obra e vida de Segal.


Nos disse que Segal criava um veado em seu bélissímo jardim! Que coisa mais fofa!!!!!!!!!!!!!!
Me deu uma saudade do pessoal da primeira formação, me lembrei de uma vez que visitamos lá.


http://www.museusegall.org.br/

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Tarde no Projeto Arrastão

http://www.arrastao.org.br/

Ontém tivemos a oportunidade de visitar a ONG do Projeto Arrastão que fica em Campo Limpo-SP e atende crianças a pártir de 3/4 anos de idade até a adolescencia com uma proposta de inclusão social incentivando a arte e a cultura com o objetivo de gerar autoconhecimento.






A principio estava um pouco aprensiva devida a uma chuva torrencial que não parava, sem mencionar o frio cortante que atravessa nossos corpos...
Mas ao chegarmos lá fomos muito bem recebidos com lanchinhos, bolo café quentinho... o que demonstrou logo de início uma grande sensibilidade por parte dos organizadores!
O espaço é bem grande e significativo.
Bem distribuído, conta com uma biblioteca, sala de vídeo e projetos financiados por patrocinadores acontecendo em diversas salas.
Durante a visita numa sala com crianças de 7/8 anos de idade, uma das crianças me escolheu para fazer algumas perguntas para saber se eu tinha conciência ecológica, foi bem engraçado.
Conhecemos todos os espaços da ONG e no final assistimos a uma linda apresentação do Núcleo de Dança Pélagos no qual eu me emocionei por diversas vezes.
Foi uma tarde maravilhosa!












Preciso me Encontrar


(Cartola)



Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar
Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...

Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer
Quero viver...

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar
Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Depois que me encontrar...

Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer
Quero viver...

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...

Deixe-me ir preciso andar
Vou por aí a procurar
Sorrir prá não chorar
Deixe-me ir preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Dias 6,7,8 , tudo junto...



Esta semana foi bem corrida, final de semestre é sempre uma loucura, mas enfim no começo da semana tivemos a oportunidade de discutir sobre o educativo das instituições em SP. Visto que no início do curso no ano passado alguns forma bem críticos em relação ao atendimento das mesmas e por fim acabaram lidando com as mesmas situações quando começamos o atendimento com a abertura da exposição na 29ª Bienal.


Na terça feira visitamos uma escola municipal que fica em Heliópolis.
Fiquei bem impressionada com o trabalho desenvolvido em conjunto pelos professores, coordenadores e diretor.
Lá o diretor tem um método de ensino diferenciado com referência na Escola da Ponte em Portugal, onde as salas amplas , sem paredes divisórias e os alunos sentam em pequenos grupos com professores de várias mtérias dando aula juntos.
Sinceramente não acreditava que isso pudesse ser aplicado aqui de forma que os alunos estudassem de forma organizada e produtiva, mas me enganei.
Segundo o diretor que nos atendeu os alunos tem autonomia e são respeitados como seres pensantes e não sem conteúdo como acreditava-se antigamente.
Fiquei feliz de saber que ainda tem pessoas ousadas que tem interesse em fazer uma educação melhor para aqueles que não tem acesso a uma escola particular.

Ontem assistimos uma palestra com o Giuliano que atualmente trabalha como curador CCSP, e foi supervisor na Bienal no ano passado.
Conversamos sobre questões pertinentes a palavra e poder.
Visto que aprendemos as palavras a principio por nossos pais e depois damos um sentido a mais as mesmas como isso se dá na comunicação?
Sempre me questiono sobre isso, porque as palavras embora tenham um sentido real tem significados diferentes para as pessoas e pesos difentes também.
Como isso atinge o outro?
Muitas vezes dizemos coisas sem pensar no peso que têm.
Como mediar um trabalho de arte com palavras com muitas vezes não alcançam a experiência de ver ou estar ali?
Algumas pessoas quando visitam uma exposição acreditando que o educador, monitor ou mediador presente ali é uma mera enciclopédia ambulante e quando são proposta ideias ou reflexões o educador é dito como uma pessoa despreparada.
Mas será que eu tenho que explicar tudo sempre?
Gostei muito de uma questão que o Giuliano trouxe a tona para discussão sobre o Professor "Emancipador" e o "Explicador".
Sobre isso ele contou a história de um professor que falava francês e viajou para outro país no qual ele não falava o idioma.
Lá vieram dois meninos que queriam muito aprender francês.
Mas ele não podia conversar com eles pois não falavam o mesmo idioma, então por meio de um intéprete o professor lhes deu um livro e pediu para que eles traduzissem.
Na semana seguinte os meninos voltaram com o livro traduzido.
Na minha visão pessoal acredito que quando uma pessoa deseja aprender ou estudar algo o que ele espera de um professor é que ele seja um parceiro , alguém que lhe incentive e lhe aponte caminhos para buscar o que ele deseja e não alguém que lhe explique , tudo e lhe dê tudo mastigado pois isso acaba também sendo desmotivante.
E isso se dá tanto na educação formal como na informal.
Quando acompanho um grupo numa visita não gosto de ir falando tudo, tento pelo menos deixar que as pessoas investiguem um pouco aquela obra também.
O que não é fácil, pois dá uma vontade enorme de sair falando sem parar, mas é interessante porque quando consigo me conter acabo descobrindo outras relações que as pessoas fazem e então acaba sendo uma troca o que me deixa muito feliz.

sábado, 4 de junho de 2011

Só para Situar

Quando trabalhei como mediadora na 29º Bienal pensei na idéia de ter um diário virtual para registrar e compartilhar os momentos, sensações, dúvidas... enfim uma pequena parte do processo envolvido em trabalhar numa exposição e a experiência em lidar com os diversos públicos que recebemos diariamente.


Infelizmente por falta de tempo a exposição terminou e eu não consegui criar o blog.


Este ano continuo sem tempo, mas pretendo na medida do possível ir registrando um pouco desse cotidiano pessoal.


Atualmente estou estudando para receber o público que visitará um pequeno recorte de uma Coleção de Arte Contemporânea de Astrup Fearnley.


O convite para esse novo trabalho me deixou extremamente feliz pois é algo pelo qual eu tenho um grande e profundo amor e também pelo qual pretendo me aprofundar mais.

Para recordar 2010




Primeiro grupo de Formação para a 29º Bienal

Grupos Inesquecíveis

alunos da UNIPAN
alunos SESI 221

obs: o mesmo SESI que eu estudei por 8 anos

a cerca de 14 anos atrás e que eu tenho imenso carinho

Despedida

Últimos Dias...










Essa já foi bem no final da exposição.
Nesse dia além de ir p Bienal , saímos para visitar a expo do Neto no MAM e ainda por cima abri a minha "Arte Postal" a noite!